Bipolaridades !

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19 de novembro de 2011


Creminho Gostoso

"Você pode fazer melhor, você pode fazer melhor, você pode ser o melhor homem do mundo."
Sarcástico! Enquanto a gente sabe todas as opiniões à respeito da vida alheia, a nossa está uma confusão incessável. Simplesmente porque não paramos pra olhar a nós mesmos por medo de errar mais uma vez. Os erros constróem pontes nos ligando aos acertos, temos apenas de enxergar onde estamos errando. Mas os erros deixam também cicatrizes, cicatrizes que muitas vezes vão corroendo o seu coração, cicatrizes que impedem que o amor e o bom sentimento vençam. Você não vai em frente por medo de sair machucado outra vez, mas se vira e olha pra trás porque não há maior dor que ver alguém importante ferido. Você se inclina até seus pés não tocarem mais o chão, e apenas seus dedos te sustentam. Você olha, procura, sente a dor mas não vê o seu amor. Você cansa de procurar e vai embora, e fica na dúvida se ele partiu de vez sem se importar ou se ele caiu ali mesmo morto no chão. Não deu pra você ver, você tomou sua decisão e virou as costas; o arrependimento bateu, o remorso também, mas isso não foi suficiente pra você saber se o seu amor ficou bem.
Algumas pessoas te julgam como fraco, mas essas pessoas nunca amaram pra saber o quão fortes são os amantes. O seu sentimento nunca se cansou, mas você sim.
Seu coração permanece machucado, ouvir aquele nome ainda faz o sangue pulsar quente em suas veias mas você não vai tentar. Você escolheu ir embora, seu coração escolhe sempre ficar. Você já se machucou bastante por ouvir demais o seu coração, mas quantas vezes você o machucou por ouvir apenas a sua razão?
Aqui se faz, aqui se paga. E meu caro, o preço é justo. Eu fico pensando em quantos dias e quantas noites e quantas horas vou ter que perder pra saber aproveitar minhas oportunidades. Eu quero descobrir, ansiosamente, se os problemas que tenho sou eu quem causo ou se eles são realmente verdade. E se eles existem, se eles são problemas, apenas diga que entende, pois não aguento mais sentir dor por não saber quem você é e por medo de te mostrar quem eu sou. Me diga que entende pra que eu possa voltar, ficar ou ir embora. Me diga que apenas entende que nem tudo é fácil, nem tudo são flores, e se você não quer lutar, apenas me diga que você entende e que não sabe amar
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2 de novembro de 2011


A Naly é uma mulher à moda antiga, digamos assim. A mais feminina de todas, de uma forma que nem as librianas sabem ser. Se você procura a mulher para quem você puxa a cadeira, que pula nos seus braços quando sente medo e que olha pra você com toda a admiração que você viu poucas vezes na sua vida, então aqui está sua Chapeuzinho Vermelho. Proteje-a do lobo.
Ela é uma sonhadora, crente fervorosa no alter ego das pessoas que ama. Ela crê que o homem com quem está é capaz de protege-la de uma dúzia de perigosos bandidos que possam abordá-la numa rua obscura. E um toque de sua fé mágica acaba convencendo-o que sim, é possível. Ela é a mulher que muitos homens desejam, e acaba atraindo para si muitos dos olhares masculinos. Ela é isso... Nem mais, nem menos. Mulher na medida de uma mulher.
Ela é como retiro espiritual onde você recarrega suas energias. Ela é suave e torna as coisas suaves. Acalmam. E sem fazer força ou usar de artificios acabam atraindo os homens pela energia que emana. Dificilmente culpará você por tudo, será exigente ou egoísta. É tão boa que nem parece verdade. O que é interessante porque as piscianas também são conhecidas por serem esponjas humanas. Absorvem para si todos os problemas dos outros. Assumem, decidem cuidar deles. Ela tem um bocado de problemas em sua vida e é bom que você não seja mais um deles. Ela é plácida, mas vez ou outra (assim no susto do de vez em quando) ela abre firme suas guelras e esbraveja pra fora tudo que ela quiser...Porque é o direito dela depois de tanto tempo absorvendo tudo. Então, cuidado, uma hora seu peixinho vai pular pra fora do aquario se você abusar demais. A Naly sempre foi sonhadora e ex-tre-ma-men-te sentimental. Quando se sente magoada é capaz de derramar rios inteiros de lágrimas. É o tipo da mulher que chora na DR. E pode acreditar que você vai se sentir um assassino de coelhos nessa hora achando que cometeu a maior maldade do mundo. Ela sabe como parecer frágil. Bom, mas ela não é. De outra forma, como ela poderia ter sobrevivido ao enxame de conflitos e atribulações que rondam sua vida? Ela é forte porque continua a nadar sempre, como um peixe.
É tímida. Tímida mesmo. Então vai dar um trabalho se você quiser pescar o seu peixe. Ela ficará acanhada de vir abocanhar a isca. Em casos mais extremos a dona Naliene fecha bem suas escamas, foge do cardume e começa a imaginar porque é assim tão só. No fundo, seu intenso desejo de fazer bem a todas as pessoas que ama, a faz crer que sua presença e suas vontades, de alguma forma, está pressionando, impondo, explorando ou se aproveitando dos outros, quando na verdade não é nada disso. Nessas horas é importante que seu amante seja alguém independente, firme e eloquente para colocar ordem no oceano.
Mas no fim dessa história a Naly sempre será aquela moça exalando feminilidade para todos os lados. A que passa com os olhos masculinos acompanhando, não seu porte, não sua beleza, apenas ela. Porque é difícil achar uma mulher que decidiu se assumir estritamente como mulher e o mínimo possivel de masculinidade. Ela não quer avançar, não quer corromper e nem muito menos trocar os papéis com seu namorado. Ela só precisa ser enlaçada por seu braço forte em troca de sua paz.
É um oceano particular. Tormenta e calmaria em curvas precisamente femininas.
Não deixe escapar essa mulher de suas mãos .



Segundo Rafael Tosquio , em partes concordo.
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29 de outubro de 2011


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11 de outubro de 2011


A vaca, o graveto e a formiga

O Graveto era muito, muito seco, gostava de funk e tinha muitos amigos . A Formiga já era meiga, louca por Fotos, e com certa paixão por sapatos. A Vaca queria ser embaixatriz, mas costumava ouvir Legião Urbana.

Foi há muito tempo atrás, mas ninguém nunca descobriu a quem culpar, talvez tenha sido o destino ou talvez a Mãe Natureza, mas o fato é que os três acabaram indo parar na mesma fazenda.

A Vaca sorriu para a Formiga e disse “Muuu!“, a formiga logo gostou dela. O Graveto não gostava da Vaca, vivia a resmungar: “Aquela vaca!“. E a Vaca, por sua vez, achava o Graveto e a Formiga um tanto quanto engraçados.

A Formiga e o Graveto, como já era de se esperar, tornaram-se grandes amigos. A Formiga carregava o Graveto nas costas e mostrava as coisas da terra, o Graveto ensinava as lições que tinha aprendido na árvore. E a Vaca, que não se encaixava na história, ficava rindo deles.

Os fazendeiros se incomodaram com a amizade do Graveto e da Formiga, e os separaram. A Vaca, vendo o quanto a Formiga estava triste, começou a lhe fazer companhia. A Formiga fazia cócegas na Vaca, que ria, e as duas se tornaram grandes amigas também.

A fazenda começou a dar lucros e superlotou. Por falta de espaço, os fazendeiros tiveram que juntar as três novamente. Logo a Vaca e o Graveto se descobriram amigos, passaram a se divertir juntos, a sair juntos e a compartilhar os mesmo gostos.

Um dia a fazenda foi invadida por lenhadores, que cortaram a Árvore. Depois daquele dia, a fábula acabou. O Graveto, a Vaca e a Formiga se transformaram em três humanas. Elas tiveram que aprender a lidar com o mundo real e, para isso, tornaram-se irmãs. Aprenderam a chorar juntas, a sorrir juntas, a se completar, porque não havia mais Árvore, não havia mais Fazenda e não havia mais os outros bichos. Eram elas e o mundo, mas elas sabiam que o mundo já era todo delas.

Hoje elas têm a certeza que as outras vão estar lá em qualquer futuro. Quando uma vier em êxtase contar que foi pedida em casamento, quando alguma estiver desesperada com a suspeita de estar grávida, quando uma precisar de uma babá para o filho, quando elas tiverem que pintar os cabelos brancos, e, até mesmo, quando tiverem que chorar juntas, porque partiram para o céu.

Uma vaca, um graveto e uma formiga. Três meninas. Não precisa de nexo, coerência ou semelhança, só de uma certeza: a amizade delas é para sempre.

Amo vocês duas, você sabem. Ninguém nesse mundo pode tomar o lugar de vocês. S2
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24 de maio de 2011


Viagem

Ela demorou pra chegar no topo da montanha. Seus sapatos haviam se perdido ao longo do caminho. Suas pegadas o tempo tratara de apagar, fazendo com que a chuva do final de cada tarde levasse embora tudo que ela traçou. Sua roupa havia mudado de cor. Era agora uma cor de natureza, porque nome nenhum definiria aquele tom. Ela sentia cansaço e fome, mas nada era maior do que a alegria de olhar a cidade lá de cima. Se sentia tocada pelos anjos, podia comer as nuvens se quisesse. Ela estava muito perto daquilo que almejou por tantos anos da sua vida. Era o começo, mas ao mesmo tempo o fim de muitas outras coisas. Tudo seria brilhante pra ela; mas segundo o mundo, há controvérsias. Se ela caísse, seu tombo seria fatal. Mas aquele medo que ela sentia antes havia ficado dentro da sacola em cima da sua cama. E perto de casa era a ultima coisa que ela estava. Não havia desanimado até agora, estava pronta. Já posso voar - Ela disse. Saltou tão profundo que se vissem, achariam que era um grande pássaro em vôo. Suas mãos não tentaram mais nada. Seus pés, coitados, descalços só poderiam seder à dor dos longos dias de caminhada. Era incrível ver a cidade daquele jeito. Ver as coisas se movendo num ritmo tão insano. O vento parecia insensato, a estapeava com toda a sua força. E ela não desistiu. Não podia mais. Via cores diferentes, planetas, fungos, bolas e triângulos. Parecia tudo muito menos complexo dali. E ela foi. Dali partiria mais uma vez. Engajou numa nova subida. Agora sem cansar. Suas asas aos poucos foram se abrindo, e ela voltou depressa pro topo do mundo.
Eu quero o céu.
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15 de maio de 2011


trezentos e sessenta melhores dias ! ♡

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C E C M ♥

Acordar sentindo falta de uma coisa tão... incomum. Olhar pro alto, se motivar a permanecer deitada. É assim. Sinto falta daqueles trezentos e sessenta dias. Trezentos e sessenta sexta. 360 te parece muito? Vamos pensar a respeito, então. Trezentos e sessenta dias. Soletrar também é difícil. É grande em todos os aspectos. Em trezentos e sessenta dias você pode conhecer melhor as pessoas mais essenciais das tuas manhãs. E gradativamente. Eu odeio números, é sério. Meus dedos nem são suficientes pra contar trezentos, e nem sessenta. Mas eu tenho sentido a falta de vocês e números são incapazes de contar isso. Acordar e não vê-los logo cedo. Correr por ai e não encontrá-los. Trezentos e sessenta me atormenta agora. Eles não saem da minha mente. Eu fico trêmula de pensar em como tudo acabou. Engraçado como ouvir um "Eu te amo" pode nos trazer de volta a vida. E ninguém acredita nisso. Foi o fim mais lindo e doloroso; ao mesmo tempo; que já vi.
Onde quer eu esteja, sinto falta de vocês . Falta de tudo, mesmo. É estranho falar sobre isso, mas é o que eu sinto. Eu não tenho controle sobre ESSE sentimento, e também não faço questão. Eu sorrio porque sei que ninguém, jamais se sentiu assim, e também ninguém os teve igual eu tive pra mim. Isso me faz sentir única e motivada a seguir com a minha vida. Eu amo todos vocês ! Pedacinhos de mim.

Para os meus únicos ; Bianca Ávila, Milena Soares, Horrana Huckerman, Brenda Loyane, Gustavo Pimentel, Felipe Damaso, Diorgenes Alves, Eron Coutinho, Pedro Herinque, Alef Júnior, Pablo Arruda, Lucas Veako, Whemerson S, Andreza Brito, Thaís Brito, Thathylla Anhaia, Clara Maria, Brenda Santana, Ludmila Rael, Paula Letícia, Gessilene S., Marcos Jr. , Levi Ribeiro, Caroline, Jéssica Patrícia, Nathália Mendes, Lucas Fenti, Gilson Jr., Pollyana A., Gildo R., Milena Ávila, Jossimar M. Yorrana Arantes, Joedson S. Bella , Matheus Bolonhas, João Marcos, Maresol, Marcos Roberto, Kênia, Thiago, Igor M. Rivian Paula, Priscilla Magalhães, Bruna França, Victória Melo, Carol Candy. E todos os outros não menos importantes !
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